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Sunday, April 28, 2024

Considerações a respeito das políticas de controle de natalidade no Brasil.

Como cidadão brasileiro preocupado com o progresso de nossa nação, gostaria de expressar aqui algumas considerações a cerca do controle de natalidade, hoje tão defendido e admirado por políticos, intelectuais, artistas e etc.

Muito se argumenta a respeito dos princípios morais por trás do controle de natalidade e tudo o que o compõe; aborto, pílula anticoncepcional, preservativo (camisinha), esterilização (laqueadura e vasectomia) e políticas públicas educacionais que incentivam a baixa natalidade. Acredito que a ética e a moral por trás de todas essas práticas anticoncepcionais compõe o “core” da questão. É do resultado dessa moral e dessa ética que todo o resto irá se desenrolar, seja para um desenvolvimento sustentável a longo prazo ou não.

Como cidadão católico, como a maioria dos meus compatriotas, sou contra toda e qualquer método de controle de natalidade segundo a lógica e a ética cristã, hoje já muito propagada e conhecida na internet devido ao trabalho esplêndido de muitos grupos pró-vida. Não vou me ater a esses argumentos aqui, pois não é meu objetivo.

O que estou tentando demonstrar é que esta ética e moral cristã a respeito da vida e da natalidade estão intrinsecamente ligadas ao progresso econômico, cultural e intelectual de um povo, protegendo a nação contra ideologias estranhas e hostis a seu desenvolvimento.

O progresso por definição tem como premissa o crescimento (qualitativo e quantitativo), e se não tivermos pessoas livres para usufruir desse progresso e dar continuidade a ele, todo o discurso em torno do assunto não passará de discurso vazio. Não faz sentido falar de crescimento, mesmo que seja a curto prazo, sem considerar o mesmo desde o ponto de vista de longo prazo e tudo que isso implica.

O discurso falacioso dos que são favoráveis aos controles de natalidade diz que as nações desenvolvidas possuem baixo índice de natalidade, logo ter um alto índice de natalidade é a razão do subdesenvolvimento. Leia este artigo para compreender melhor a falácia por trás desse falso silogismo. http://www.deuslovult.org/2011/11/17/alvissaras-agora-o-governo-nao-vai-precisar-gastar-com-as-criancas-que-nao-virao/

Eu penso que muita coisa está ligada, como que encadeada, à questão da natalidade. Uma nação com baixa natalidade facilita o crescimento do poder estatal sobre as poucas famílias e indivíduos (embora nesse caso esse aumento de poder do estado não esteja conectado só a questão da natalidade), a economia também tende a decair, a nação não teria um desenvolvimento sustentável, pois a geração seguinte a assumir os compromissos deixados pela anterior seria sempre menor. Leiam tudo que se sabe sobre o tal relatório Kissinger: “Em 1974 foi assinado um Relatório do Dr. Henry Kissinger, Secretário de Estado do Governo norte-
americano, que propunha limitações ao crescimento da população dos povos subdesenvolvidos para assegurar a hegemonia política e econômica dos Estados Unidos. Este documento tem orientado a conduta daquele país frente aos mais pobres, incluído o Brasil, onde se têm debatido calorosamente questões relativas à vida, à família e à sexualidade. As diversas campanhas existentes no Brasil em favor do aborto e da dissolução da família têm direta ou indiretamente seu pano de fundo no chamado “Relatório Kissinger” ” 
PERGUNTE E RESPONDEREMOS 526 — abril 2006

Todas as nações hoje ditas “desenvolvidas” implantaram as politicas de natalidade após atingirem esse status, nunca antes. As que adotaram as politicas de controle de natalidade, apesar de certo crescimento, nunca alcançaram o status de “desenvolvidas”, mesmo quando possuem uma economia forte.

Fica claro, através do relatório Kissinger, que o progresso de uma nação está sim intimamente ligado à questão da natalidade, porém a uma natalidade de saldo positivo!

Somado a questão da natalidade, há o aumento considerável dos mecanismos de controle e manipulação: programas de TV, fake news, musicas, filmes, tecnologias de monitoramento físicas e virtuais. Some tudo isso: população decrescente + aumento dos meios e tecnologias de controle e manipulação MAIS a concentração de poder entre poucas famílias e organizações/partidos, o saldo futuro é sem dúvida o fim da democracia e das liberdades em todos os campos, sendo o mais importante e grave o campo da liberdade de consciência. Um povo manipulado, incapaz de formar a própria consciência para realizar julgamentos morais a cerca da realidade é um povo escravo. A liberdade civil ( que já é relativa)tão alardeada como inegociável, e liberdade sexual são, nesse contexto, apenas válvulas de escape da panela de pressão.

Famílias fortes e numerosas garantem o progresso da nação, isso é de uma lógica tão obvia que é até difícil explicar. O que o Estado deve se ater é em diminuir os entraves burocráticos para se empreender, educar e trabalhar. Devem fornecer segurança e garantias de liberdade. O resto será a consequência do trabalho duro daqueles que querem progredir e deixar um patrimônio para seus filhos e netos, para que estes possam também construir sua história. Baixa população, controle de natalidade, nunca serão ingredientes do progresso.

Tudo que é verdadeiro se conecta e se complementa. É uma impossibilidade lógica a ética e a moral cristã desfavorecerem o desenvolvimento. Há muitas outras vantagens para um país e seus cidadãos em terem famílias fortes e numerosas, mas eu paro por aqui.

É impossível construir um projeto de progresso nacional a longo prazo sem levar em conta essas considerações básicas e necessárias.