Agradeça. Elogie.
Não, não é óbvio que um sujeito saiba que tem aquela característica que faz bem a você, que engrandece ou faz aprender.
Não, não é óbvio que “todo mundo saiba” que os joelhos, a gagueira, o silêncio, a coerência ou o cotovelo de alguém são admiráveis.
Não é óbvio que o jeito de ser, falar, o conteúdo transmitido por um indivíduo o faça ser rodeado de verdadeiros amigos: antes, provavelmente muitos não o sejam (ou digam sê-lo!) pela pessoa, mas pelo que de útil se lhe extraiam.
Mesmo que outros (aparentemente) o façam, qual é o SEU papel diante de algo positivo que, intencionalmente ou não, lhe seja transmitido?
Seja VOCÊ a valorizar o que eventualmente nem o próprio causador do bem identificou ou reconheceu (afinal, como ele aprimorará algo que, em si mesmo, sequer conhece ou reconhece como merecedor de destaque?).
Se quer que o bem se difunda e expanda, externe sua verificação do que há de bom, de belo, de lisonjeiro, de enobrecedor, dignificante, enriquecedor. Se o quer pra já, faça já.
É primordial ser grato. Mas, para além disso: é URGENTE agradecer.
“Assim, enriquecidos em todas as coisas, podereis exercer toda espécie de generosidade que, por nosso intermédio, será ocasião de agradecer a Deus”. (II Cor 9, 11)